A diabetes mellitus, o qual nome da doença vem do grego, que significa diabetes – Passar através / Mellitus = Mel / Doce, devido a urina das pessoas com diabetes ter gosto de açúcar, como perceberam há 2000 anos que tinha muito açúcar na urina nos faz pensar. Os antigos médicos chineses usavam formigas para a avaliar a urina de pacientes, no intuito de detectar se a urina continha altos níveis de glicose e, portanto, diagnosticar diabetes. Portanto, foi caracterizada primariamente como uma doença que leva a urina ficar doce. Hoje sabemos que é devido a hiperglicemia, a glicose acaba sendo excretada pela urina.

A doença é na verdade um desequilíbrio no controle glicêmico que envolve não só desequilíbrio no metabolismo como pessoas usualmente associam, mas prejuízo na sinalização celular, mas desequilíbrios epigenéticos, microbiota, mecanismos de autofagia e os famosos hormonais, principalmente no famoso hormônio do diabético, a insulina, uma inabilidade do organismo produzir ou responder a este tão importante hormônio devidamente. Isto é, é um desequilíbrio de inúmeros sistemas fisiológicos ao invés de só prejuízo no controle do açúcar no sangue.

De acordo com o site diabetesatlas.org, da International Diabetes Federation, 537 milhões de adultos através do mundo já sofrem de diabetes, e as previsões são de os números continuarem aumentando drasticamente ao longo das próximas décadas. Sendo responsável por matar quase 7 milhões de pessoas no ano 2021, 1 a cada 5 segundos. Tendo um gasto de quase 1 trilhão de dólares para a economia mundial, gasto que aumentou em mais de 3 vezes ao longo dos últimos 15 anos. A estimativa do site é ainda que 541 milhões de adultos já apresentam tolerância a glicose diminuída (TGD), isto é, o organismo está tendo dificuldade em metabolizar a glicose, em manter a glicemia em níveis normais, colocando estas pessoas em alto risco de DM2 e outras doenças. A única parte duvidosa, é que os financiadores do site e da fundação, são as empresas farmacêuticas mais famosas e lucrativas do mundo, o que faz questionar o real intuito de mostrar o aumento crescente da doença. Educar a população ou incentivar venda de mais remédios?

O que a população e até mesmo os profissionais da área de saúde não entendem é que essa terrível patologia, é diariamente, induzida pelo estilo de vida moderno, os simples hábitos que ficamos tão acostumados e se tornaram para nós tão “naturais”. E que na grande maioria dos casos poderia ser revertida, ou demasiadamente atenuada, caso a devida conduta fosse prescrita a população de forma profilática aos não diabéticos (população como um todo) e como tratamento primário, em pessoas que já desenvolveram a doença. Que a forma de lutar com essa terrível doença, não é um avanço da medicina, um novo remédio milagroso, mas sim voltarmos um pouco as nossas origens de estilo de vida, comer alimentos naturais, praticar mais atividade física, dormir mais cedo e pegar mais sol, entre vários outros fatores que iremos debater ao longo do livro.

Na minha humilde opinião, se queremos realmente combater a diabetes pela raiz, devemos ir na causa a nível governamental e auxiliarmos a população a adquirir o conhecimento que o melhor medicamento para diabetes, reside em suas escolhas diárias de o que comer, se exercitar, o horário de dormir e jantar etc.

trecho do meu livro “A dieta antidiabetes – o estilo de vida que combate a diabetes”. Quer aprender mais? assista o vídeo acima!

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2 respostas

    1. Eugenio, eu nunca li porque, pelo que sei, não é embasado em artigos científicos confiáveis. Aqueles que são, eu analiso na teoria e também experimento na prática, antes de ensinar para meus alunos. Pelo que vi sobre, tanto na visao clinica quanto na visao cientifica, o conceito não está correto. De toda forma, parabéns por você está buscando conhecimento, questionando, é isso aí!

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