O primeiro livro de jejum científico do Brasil, com dezenas de referências científicas, embasando um jejum de água, restrição calórica e jejum intermitente.
O jejum é praticado por todo organismo vivo no planeta, menos pelo ser humano moderno. O ser humano “civilizado” é o único animal no planeta que vai contra as indicações do seu organismo e se alimenta durante a doença, apesar
de todos os indícios fisiológicos como a perda da fome, a prostração muscular e o cessamento das secreções gástricas
Número de páginas: 183
Tamanho: 14 x 21
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* Obesidade
* Sindrome metabólica
* Diabetes
* Doenças cardiovasculares
* Doenças neurolôgicas
* Diversos tipos de câncer
* Doenças autoimunes
* Doenças infectocontagiosas
* Apendicite
* Esteatose hepática (figado gorduroso)
* Redução de inflamação
* Redução de radicais livres (Estresse oxidativo)
* Benefícios ao cérebro - Maior neurogênese e neuroproteção (geração de novos neurônios e proteção dos atuais, melhoria no aprendizado, memôria e coordenação).
* Melhorias na composição corporal e no controle do peso (maior lipólise - menor % de gordura corporal)
* Redução da glicemia e insulina
* Redução da pressão arterial, colesterol, triglicerídeos e IGF-1 (hormônio correlacionado ao câncer)
* Aumento do tempo de vida
* Melhoria ao sistema imune
* Liga mecanismos de regeneração
* Redução do hormônio do estresse (cortisol)
* Normalização da microbiota intestinal
Dúvidas no jejum de água ou no jejum intermitente? O primeiro e único livro brasileiro de jejum embasado cientificamente e com ênfase no jejum higienista, com dezenas de referências de artigos médicos científicos e de outros livros respeitados no assunto.
O modelo de saúde higienista, preconiza saúde por vida saudável. O jejum sendo uma parte inerente das necessidades biológicas que organismos vivos desenvolveram no início dos tempos, no início da evolução da vida na terra, sendo provado na atualidade de renovar, revejunescer e regenerar células. E a única e mais avançada forma de regeneração biológica, ou seja, que é instituída pelo organismo vivo e o jejum permite o organismo a otimizar seu processo, de forma mais rápida e eficaz do que ele consegue fazer comendo.
“Todos temos um médico dentro de nós; devemos apenas auxiliá-lo em seu trabalho. O poder natural de regeneração interno é a maior força que temos para retornar à saúde. A nossa alimentação deve ser o nosso medicamento. O nosso medicamento deve ser a nossa alimentação. Porém, comer quando se está doente, é alimentar a doença.” Hipócrates, médico grego, considerado o pai da medicina ocidental.
Acreditamos que uma pessoa doente necessite comer para recuperar suas forças. Por que então uma pessoa fica doente mesmo quando come em média mais de três refeições ao dia?
O jejum é uma prática baseada no plano instintivo e é exercida pelo reino animal desde o início da vida na terra. Todo animal selvagem, quando machucado ou doente, simplesmente perde a fome e jejua, até que sua fome e sua energia retornem.
O jejum é praticado por todo organismo vivo no planeta, menos pelo ser humano moderno. O ser humano “civilizado” é o único animal no planeta que vai contra as indicações do seu organismo e se alimenta durante a doença, apesar de todos os indícios fisiológicos como a perda da fome, a prostração muscular e o cessamento das secreções gástricas.
Neste livro você descobrirá por que o corpo humano tem a capacidade inerente de se regenerar, promovendo a auto cura de praticamente todo o tipo de doença que nos aflige. Você perceberá que a perda da fome e a prostração na doença têm uma razão. Aprenderá que, durante a história da humanidade, muitas figuras ilustres da medicina defenderam o jejum como a forma máxima de auto cura e que ele era visto pelos profissionais de saúde que o utilizavam como “a cirurgia da natureza”. Verá que a ciência comprova que o jejum não apenas melhora a saúde enormemente como também rejuvenesce o organismo e prolonga a vida em
inúmeros anos, fazendo o relógio “andar de volta no tempo”.
Como os higienistas afirmam: O JEJUM PODE SALVAR A SUA VIDA.
Índice
Capítulo 1. – O jejum
Capítulo 2. – O jejum no mundo animal
Capítulo 3. – Casos documentados
Capítulo 4. – Pesquisas científicas
Capítulo 5. – O jejum higienista
Capítulo 6. – A aplicação prática do jejum
Capítulo 7. – Perguntas frequentes
Prêmio nobel de medicina de 2016 foi sobre os mecanismos da “autofagia”, o processo fisiológico que o jejum desencadeia.
Pensei em compartilhar, a parte introdutória do meu livro, em prol de fornecer um pouco mais de informação a todos, sobre a importância do jejum em função da restauração da saúde. Espero que gostem!
“Após duas décadas de terríveis hábitos alimentares, comendo a dieta padrão atual, rica em proteína e gordura animal, colesterol e carboidratos refinados, apenas aos vinte e dois anos, vi-me confrontado por baixa produtividade, imensas dores de coluna e diversos outros problemas de saúde. Acreditando em que existia alguma forma de me curar e em que estar doente da maneira em que me encontrava, não era algo normal ou mesmo que deveria acontecer, passei anos buscando os mais diversos tratamentos através do que eu conhecia como o único caminho. Busquei através dos dois modelos em voga, a medicina convencional e a chamada “medicina alternativa”. Tomando tais modelos como referência, qualquer terapia ou prática que você possa nomear eu tentei: Fisioterapia, RPG, remédios alo e homeopáticos, radiografias, acupuntura, osteopatia, quiropraxia, injeções contra alergia, usuais recomendações nutricionais, como consumir carnes “magras”, barras de cereais, “superalimentos” como mel, própolis etc. Como nada estava adiantando e devido a recomendações médicas, eu estava prestes a fazer duas cirurgias. Está é apenas uma pequena lista de tudo que eu tentei em busca de corrigir meus problemas de saúde, voltar a me sentir bem e eliminar meus constantes e persistentes sintomas.
Após anos e anos de tentativas falhas e vendo e sentindo meus problemas de saúde a cada mês ficarem mais agravados, desmotivado pela falta de resultados, mesmo seguindo fielmente as recomendações médicas, decidi parar de buscar incessantemente pela ajuda profissional e me educar mais no assunto. Comecei a ler, freneticamente, livros, artigos e outras publicações de profissionais através do mundo, mundialmente reconhecidos por obterem incríveis resultados, tidos por impossíveis pelo modelo médico. E nessa minha pesquisa e busca pela saúde, encontrei o que é chamado de crudivorismo e, alguns meses depois, o modelo de saúde completamente antagônico a medicina “ortodoxa” e a alternativa. Encontrei o chamado de Higiene Natural.
Após em torno de seis meses de prática do crudivorismo, obtive um contato muito maior com o meu corpo. Depois de extensiva leitura sobre a prática da Higiene Natural, adquiri uma compreensão melhor sobre o funcionamento da saúde humana e, como consequência, convenci-me de que meu corpo implorava que eu jejuasse já desde minha infância. Sempre notei uma falta de fome, por mais que me empanturrasse e tivesse a maior parte da minha vida consideravelmente acima do peso, sempre notei que nunca tive desejo por alimentos naturais, nunca consumi frutas e vegetais em seu estado cru sem serem completamente misturados com diversos outros ingredientes, alterados, cozidos e temperados.
Mas, após começar o estilo de vida higienista, mesmo antes de começar a ler sobre os benefícios e as incríveis recuperações de doenças incuráveis que os pacientes tratados com um jejum higienista obtinham, eu já percebia que meu corpo pedia descanso e abstinência de comida. Percebi que o estilo de vida crudívoro higienista aumentou meu contato com o corpo, minha conscientização de minhas reais necessidades e com isso, percebi que meu corpo ansiava, pedia há décadas por um jejum, já que desde cedo eu era uma criança sem apetite, sempre fugindo da mesa e negando alimentos crus e naturais, tendo um apetite pervertido, desejando apenas “alimentos” que foram altamente processados e cozidos, como produtos animais e alimentos industrializados. Após ler a literatura científica, assim como a literatura higienista, notei que meus sintomas eram exatamente o que seres humanos e animais doentes demonstram; o que organismos mal nutridos demonstram em função de indicar que algo está errado.
Portanto, após apenas cinco meses da adoção de uma dieta crua quase que exclusiva de frutas e vegetais, assim que tive minhas primeiras férias da faculdade, fiz meu primeiro jejum longo. Ainda sem muita informação e experiência no assunto, pensei que em vinte dias eu conseguiria reverter todos os problemas de saúde que foram gerados por vinte e dois anos dos piores hábitos possíveis e determinei que eu iria jejuar no máximo vinte dias. Entretanto, eu não sabia que é errado determinar um certo número de dias, já que é o corpo quem dita o quanto tempo ele precisa e não existe como prever o quanto tempo será necessário de jejum. O próprio corpo que demonstra por diversos indícios fisiológicos, quando você deve quebrar o jejum, porque ele acabou seu processo de regeneração e está novamente funcionando de forma otimizada .
Como senti necessidade, acabei levando meu jejum para vinte e quatro dias e, infelizmente, tive que quebrá-lo, já que minhas férias tinham terminado e eu tinha que voltar a minhas obrigações. Sentia que não era a hora de quebrar o jejum e que meu corpo o pedia por mais tempo. Sentia que continuá-lo, por mais alguns dias, ou uma semana ou duas, seria benéfico mas os afazeres e obrigações da vida moderna falaram mais alto e terminei-o prematuramente. De qualquer forma, foi definitivamente a experiência mais forte que já vivenciei na vida, um bem estar inimaginável, algo inexplicável que jamais havia sentido ou vivenciado. Foi algo completamente sem precedentes e, com certeza, a experiência mais significativa que já tive até hoje. Tenho excelentes lembranças de meus longos jejuns e todos foram um prazer, ao invés de uma privação.
Durante meu jejum, era nítido, devido as minhas sensações internas e a minha aparência externa, que eu estava, literalmente, recuperando minha saúde perdida a cada dia. Toda minha aparência se tornava cada vez mais jovem, desde cabelos e pele ficando mais sedosos, meus dentes ficando mais brancos, meus olhos se tornando mais vividos, minha disposição e clareza mental continuavam a aumentar constantemente, alcançando níveis que eu nunca imaginava possíveis. Sentia-me mais jovem do que jamais havia me sentido em toda minha vida e tão disposto e determinado, que era como se eu pudesse alcançar qualquer objetivo, como se nada pudesse deter-me. Tinha energia de sobra para abordar diversos projetos.
Após os primeiros dias, sobretudo após há primeira semana, eu conseguia sentir e ver exatamente cada parte do problema de que meu organismo estava tratando e se regenerando no devido momento, isso porque cada dia ou dias, certos locais em que eu sofria dores fortes ou sintomas há meses ou anos, ficavam vermelhos, sentia o sangue correndo forte para aquela região, uma dor muito leve naquele local e após um curto período de tempo, talvez alguns dias, o local parava completamente de doer e a grande quantidade de sangue que era notavelmente enviada ao local diminuía. Era perceptível a olho nu e através do toque para outras pessoas, já que ao olhar você conseguia ver certas regiões pulsando forte, já ao toque você podia sentir o calor e o pulsar muito mais forte que o usual. Ou seja, o processo regenerativo é visível e perceptível à pessoa jejuando e aos observadores. A grande quantidade de sangue que é visivelmente remanejada para um local do corpo onde existe algum tipo de dano é literalmente uma grande quantidade de “comida” (nutrientes) sendo realocada para aquela parte, para que o trabalho de reparo e renovação celular possa ocorrer.
Nos últimos dias, sentia-me infinitamente melhor do que quando comecei, uma sensação de pureza interna, como se meu organismo houvesse sido limpo por dentro. Obtive alívio de inúmeras dores e desconfortos vivenciados durante muitos anos. Obtive os resultados que eu buscava, muito mais do que os resultados que sempre esperei, mas jamais obtidos através dos usuais métodos em voga. Fiquei incrivelmente feliz de saber que minha intuição estava certa, e que estudar e adotar os princípios da Higiene Natural foi o caminho certo, ao invés de continuar gastando tempo, saúde e dinheiro nos usuais procedimentos médicos caros e invasivos. Fiquei contente também em saber que não precisava ser cortado com um bisturi e injetado com drogas anestésicas em função de me ver livre de doenças. Fiquei feliz em saber que o caminho para a saúde era tão fácil, simples e acessível a todos. Encontrar a Higiene Natural foi deliberante e me deu uma sensação de poder e controle, uma sensação de estar livre, já que eu não precisava de mais ninguém além de mim mesmo para tomar conta da minha saúde. Só precisava da minha própria responsabilidade se quisesse recuperá-la.
Na manhã do último dia, algumas horas antes de quebrar meu jejum, comecei a chorar. Entretanto, foi um choro completamente diferente dos que eu já havia vivenciado, era como se meu corpo, e não eu, estivesse chorando de felicidade e dor ao mesmo tempo, como se fosse uma reação inconsciente e incontrolável. E enquanto eu chorava, era como se ele me perguntasse por que demorei tanto tempo para simplesmente obedecer a seus comandos, obedecer aos meus instintos.
E devido a todos esses incríveis benefícios, devido a eu saber e sentir que estava no caminho certo para obter níveis de saúde inimagináveis e viver uma vida longa, produtiva e livre de doenças, prometi a mim mesmo que iria compartilhar isso com o maior número de pessoas que eu conseguisse. Que por ter recebido esse presente, essa informação tão valiosa que salvou minha vida, eu iria dedicar a minha vida em prol de que mais pessoas obtivessem o mesmo que eu havia conseguido. Chorando, jurei a mim mesmo que se dependesse de mim, o mundo todo ia ficar ciente da Higiene Natural e de que a única coisa de que precisamos para ser saudáveis é conhecer e aplicar os conceitos higienistas. Portanto, este livro se basea em um destes conceitos, baseia-se em um dos elementos da “Matéria Higienista”, baseia-se no descanso fisiológico do organismo o qual chamamos popularmente de jejum.
Durante um ano, fiz cinco jejuns médios a longos. O mais longo foi este primeiro, de vinte e quatro dias e o mais curto foi um de sete dias. Após ter recuperado minha saúde e funcionalidade, sentir-me íntegro, voltei a minha vida normal. Agora se estou sofrendo muito stress devido à vida moderna, ou tendo pouco tempo para dormir e descansar, vendo que meu corpo não está conseguindo recuperar-se das influências as quais está sendo submetido, simplesmente tiro um dia no final de semana, ou dois a três dias em um feriado para um curto jejum, para simplesmente fornecer a oportunidade do meu corpo se recuperar e assim manter minha saúde em dia. Agora que sei e estou em total contato com o meu corpo, não deixo as condições adversas se acumularem a tal ponto em que precise de um longo jejum para me recuperar.
Retomando minha rotina e lendo vorazmente a literatura higienista, fui motivado pelo sonho higienista e, por isto, segui em frente para escrever este e outros livros. Criei meu site (www.saudefrugal.com), comecei a palestrar, oferecer consultoria na área e fazer todo o possível para tornar esta informação disponível às massas. O sonho higienista, que é acreditado por todas as gerações de higienistas, é que quando instituirmos a vida saudável como a norma, a paz e a igualdade irá reinar na Terra e, mais uma vez, voltaremos a viver a vida utópica para qual fomos criados. Que, quando a civilização humana souber compreender, aceitar e aplicar a Higiene Natural, a paz e a saúde serão a norma ao invés da exceção. Que, quando pararmos de nos mutilar com bisturis e de nos envenenar com drogas farmacêuticas, acreditando que com estes procedimentos podemos sintetizar saúde, a raça humana começará a progredir para uma nova era pacífica e utópica, como foi o paraíso em que vivemos um dia antes da chamada “queda”.
Acabei aprendendo na faculdade que, correntes da literatura, como o arcadismo e o naturalismo, tinham uma visão muito similar à dos higienistas, acreditando que o homem, nas condições ideais, vivendo na natureza, é benéfico e pacífico. Eles chamam de o “mito do bom selvagem”, o qual defende que a sociedade, a civilização e o abandono das práticas naturais corrompem o homem.
Durante a escrita do livro, “Saúde Frugal – O Guia ao Crudivorismo e a Higiene Natural”, fui estagiar com um dos maiores higienistas da atualidade: o Dr. Douglas N. Graham. Ele supervisiona jejuns há mais de vinte anos. Passei um mês e meio em seu retiro de jejum na Costa Rica, tendo aulas de Higiene Natural, jejum, nutrição, anatomia, fisiologia, saúde em geral, aulas de culinária crudívora higienista e também aprendendo como cuidar e monitorar pessoas jejuando. Vi e cuidei de muitas pessoas jejuando, conheci dois casos de pessoas que sofriam de esclerose múltipla e ficaram curados através de um jejum e o estilo de vida higienista. Conheci até mesmo uma mulher a qual tinha tido câncer há trinta anos e estava curada, já que encontrou e adotou os conceitos da Higiene Natural.
Durante meu estágio, tive o prazer de ver o processo de jejum pelo outro lado: como um espectador. Tive o prazer de observar o rejuvenescimento do corpo, da mente e da alma de quase dez pessoas. Tive o prazer de ver a regeneração ocorrendo e os problemas de saúde se tornando algo do passado. Foi uma experiência sem igual, conviver ao lado de cerca torno de vinte pessoas, as quais, praticamente todas, já haviam passado por jejuns longos e praticavam uma dieta higienista crua e frugal há um longo período de tempo. Comprovei minhas crenças, isso porque, durante todo o tempo lá, vi apenas alegria, saúde e produtividade.
Nunca em minha vida, vi um ambiente tão calmo, pessoas tão felizes, produtivas, ativas fisicamente, sempre sorridentes, calmas e bem equilibradas emocionalmente. Durante todo o tempo, não vi brigas ou nenhum stress sequer. Todos eram sempre enérgicos, mas ao mesmo tempo calmos, pacientes e prestativos. A felicidade e paz reinavam no local e todos sentavam à mesa juntos e compartilhavam de saborosas frutas e vegetais crus. Nenhum alimento cozido, processado ou a carne e secreções mamárias de nenhum animal era “degustado”. Comprovei o que já tinha comprovado em mim mesmo. Que a saúde e os naturais hábitos da vida propiciam às pessoas a paz interna, a felicidade e a produtividade, nossos bens hereditários. Comprovei que o mundo precisa viver de forma “higiênica” (trocadilho intencional), caso almejemos um futuro sustentável e tudo com que todos os seres humanos intrinsecamente sonham, isto é felicidade, paz, saúde e prosperidade.
Como visto e vivenciado pelo seu autor, o jejum é a forma que a natureza forneceu a todos os organismos vivos de promover a mais rápida regeneração, e a única ferramenta do verdadeiro rejuvenescimento. Seu autor, desde que começou o estilo de vida higienista, viu a remissão de doenças e problemas de saúde, as quais sofreu durante toda sua vida, e aparenta ser bem mais novo do que há mais de quatro anos e meio (antes de viver segundo os ensinamentos da Higiene Natural) e muito mais novo ainda que a idade que realmente tem, sente-se muitíssimo mais novo que quando era uma criança.
Sinceramente espero ter realizado um bom trabalho com este livro e que, nas páginas a seguir, apresento evidências suficientes que o homem, assim como os chamados “animais inferiores” podem e sempre jejuaram por prolongados períodos de tempo e com isso, ao contrário do que muitos acreditam, apenas obtém benefícios ao invés de malefícios.
Por isso, quero compartilhar com você a informação que mudou minha vida e a tornou melhor do que os meus mais incríveis sonhos e imaginação poderiam alcançar. Apresento, a seguir uma das facetas mais importantes da Higiene Natural, apresento a você: o jejum higienista.”
O vídeo das fotos do evento pode ser visto no meu canal do youtube clicando aqui: http://youtu.be/wNbWeU50I3U
Há mais de 04 anos e meio, o perito e altamente renomado líder crudívoro Dr.Douglas Graham foi uma de minhas maiores inspirações e melhores fontes de informação de como adotar uma dieta crudívora e um estilo de vida saudável.
As recomendações e livros de famosos higienistas, que mudaram minha vida e minha saúde, levaram-me a reverter doenças tidas como incuráveis pelo modelo de saúde comum, motivando-me a estudar mais a fundo sobre o assunto, já tendo lido dezenas e dezenas de livros de especialistas em crudivorismo, veganismo, saúde, medicina e nutrição, desde então.
Meus estudos, durante esses 03 anos, levaram-me a viver totalmente em uma dieta frugívora (frutas, vegetais, sementes e nozes) e dentro do estilo de vida sugerido pela Higiene Natural (um modelo de saúde, como a alopatia, homeopatia, etc. entretanto completamente antagônico a todos os usuais). Com o incrível sucesso obtido através de tais práticas de saúde e com um desejo voraz de obter mais conhecimento, experiência e informação, inscrevi-me no curso/estágio sobre jejum do Dr.Graham, que é oferecido na Costa Rica, perto da mais alta montanha daquele país chamada de Chirripo, onde está situado o hotel Rio Chirripo.
O evento tem duração de 37 (trinta e sete) dias, oferecendo a opção de estágio ou de jejum. Compareci ao evento como um estagiário. Os estagiários aprendem a monitorar e monitoram as pessoas que jejuam, assim como também tem aulas diretamente com o Dr. Graham desde jejum até nutrição. A outra opção é de quem vai para jejuar, o que pode ser feito até no máximo 24 (vinte e quatro) dias, não podendo passar disso apenas devido a duração do evento.
Meu objetivo do curso foi aprender mais sobre o principal intuito do centro, que é um dos meus assuntos prediletos: o jejum. Já tendo tido minhas próprias experiências pessoais na área, com 05 (cinco) longos jejuns de água, sendo o menor com a duração de 07 (sete) dias e o maior de 24 (vinte e quatro) dias.
No evento ministrado pelo Dr. G, os estagiários aprendem mais sobre jejum e como cuidar de pessoas jejuando, aprendendo ainda sobre a Higiene Natural, sobre a criação e manutenção da saúde através da abordagem holística da HN, conhecimentos sobre a dieta frugívora e sua aplicação culinária, bem como nutrição crudívora.
Estagiei junto com mais 07 (sete) pessoas de diferentes nacionalidades. A maioria já levava uma dieta frugívora higienista a algum tempo tanto como eu. E tínhamos mais 07 (sete) pessoas que foram ao evento para jejuar com o especialista em jejum Dr. Graham, que já supervisiona jejuns a 25 (vinte e cinco) anos. Também presentes ao evento o staff do Dr. Graham, composto pelo seu assistente pessoal e ultra-maratonista Grant Campbell e seu Chef crudívoro Simon Flack.
Cheguei a San Jose na Costa Rica no dia 31 de dezembro de 2009 para a abertura do evento e no dia seguinte seguimos para o Chirripo.
Nossa programação durante o evento ocorria da seguinte forma :
* Tomávamos café da manhã, geralmente melões e melancias, e tínhamos a primeira aula matinal. A seguir algum tempo livre para nos exercitar, depois algumas tarefas como monitorar, verificando detalhadamente os sinais vitais das pessoas que estavam jejuando, assim como outras formas de monitoramento utilizadas por higienistas durante um jejum:
* No almoço tínhamos geralmente aulas de anatomia e fisiologia e durante a tarde aulas com o Dr. Graham, e ao final da tarde preparávamos outra refeição e tínhamos uma aula durante o jantar.
O evento durou 37 (trinta e sete) dias. O local era muito bonito e com um clima tropical, sendo situado na base do Chirripo, que tem altitude de 3.820 metros de altitude. As frutas e vegetais, eram todas crescidas locais, com diversas variedades não comercializadas no Brasil, todas bem gostosas e frescas. É impressionante a incrível diferença no ar tão puro e no bem estar, devido a vivermos afastados do trânsito, barulhos e convivermos com em torno de 20 pessoas (tivemos alguns visitantes), que se alimentavam apenas de uma dieta frugívora (frutas, vegetais,sementes e nozes crus). Um ambiente tão natural, pessoas tão pacíficas, saudáveis e ativas fisicamente foram uma inspiração e motivação para dar continuidade ao meu trabalho e meu estilo de vida higienista.
Era impressionante a alegria, o clima e a energia do local e das pessoas presentes. Foi para mim uma prova real do que a vida saudável proporciona.
Os jejuns variaram entre 08 (oito) até 22 (vinte e dois) dias, o mais longo. Todos ainda tinham visivelmente reservas nutricionais para continuar e ainda obter mais benefícios do jejum. A transformação, energia que retorna, problemas de saúde e sintomas desaparecendo, é impressionante de se presenciar. A capacidade de regeneração do organismo é magnífica, como só pode ser propriamente admirada, através da observação de um jejum longo corretamente conduzido.
A parte de realimentação é muito importante, e como a duração do evento é só de 37 (trinta e sete) dias, o Dr. Graham pede que as pessoas que jejuam tenham pelo menos 12 (doze) dias de recuperação, para que possam aprender a adotar hábitos crudívoros, assim ele prefere que a realimentação ocorra no local e que seja supervisionada, com isso permitindo também que o indivíduo se recupere de forma integral, antes de seu retorno para casa.
Todos os jejuns foram realizados pelo modelo higienista, apenas com água, ocorrendo todos perfeitamente bem.
O jejum apesar de ser algo visto na atualidade como uma ação feita com fins religiosos ou espirituais, foi utilizado pelo homem, bem como por todo o reino animal, através de toda a vida no planeta terra. O jejum é um dos principais meios que a Higiene Natural utiliza de fornecer ao corpo as condições ideais, para que ele se regenere e volte mais rapidamente a saúde. Todos nós já perdemos a fome, desde quando ficamos febris, até quando temos brigas e discussões ou momentos muito estressantes. Não sentimos vontade de nos empanturrar de comida com um grande buffet, enquanto estamos febris, sentindo apenas a necessidade de descansar e beber água. O jejum é apenas um descanso fisiológico, que fornece o descanso necessário a todos os órgãos para que o corpo possa redirecionar toda sua atenção e energias para o processo de regeneração necessário.
É impressionante e magnífico assistir a velocidade do organismo de se regenerar, quando “fazemos nada inteligentemente”, e “saímos de seu caminho”, parando de atrapalhar e interromper o processo inerente do corpo com nossos maus hábitos.
É um processo magnífico de se presenciar o da regeneração, rejuvenescimento, a volta de energia, o brilho nos olhos do indivíduo e a beleza e vivacidade sendo restituídas, através do jejum.
Preparávamos na cozinha e nos deliciávamos com tortas, vitaminas, sopas, saladas de frutas, saladas, salpicões, drinques, aperitivos, “salgadinhos” e macarronadas. Todos os pratos deliciosos e 100% crus e compostos apenas de frutas e vegetais, no estilo do crudivorismo vegano higienista. O qual é também conhecido como uma dieta crudívora vegana hipo-lipídica.
Trecho de um dos subcapítulos do livro:
“Até quando entendermos completamente a significância do fato de que a regeneração é um processo da vida e que o processo pelo qual a regeneração é realizada é uma função do organismo vivo, tanto quanto o processo de digestão, respiração, circulação, eliminação, reprodução, poderemos compreender que as tão chamadas “curas” podem vir e ir, mas a regeneração continua sempre”. Dr. Herbert M. Shelton
Se prestarmos atenção, conseguimos facilmente perceber que o corpo se regenera diariamente. A cada minuto, através de nossa vida, se existe algo a ser regenerado, o organismo está trabalhando em prol disso. Mas, infelizmente, esse processo regenerativo, apesar de estar em constante operação desde que nascemos, é quase que negligenciado por seres humanos.
Não é difícil constatar esse processo, já que conseguimos observar a olho nu a regeneração que ocorre no exterior do nosso organismo, ou, muitas das vezes sentir, a regeneração interna. Um exemplo da regeneração externa é quando cortamos a mão. Conseguimos ver a ferida a cada dia que passa cicatrizando. A cicatrização de cortes, arranhões, recuperação de hematomas ou inflamações é tão óbvia e comum que nos esquecemos de contemplar a capacidade de nosso corpo de se “autocurar”.
Um exemplo da regeneração interna é quando quebramos a perna ou braço e um mês ou meses depois, sentimos os ossos novamente no lugar, a dor some e novamente, possuímos total funcionalidade daquele membro. A regeneração interna, apesar de poder passar despercebida por não conseguirmos vê-la, podemos senti-la e sabemos que está ocorrendo. Por mais que enfaixemos o corpo, para não mexermos a perna quebrada, todos nós, sem exceção concordamos que é o corpo que regenera sua estrutura interna. Assim o osso é cauterizado e volta ao lugar e funcionamento normal.
Foi o corpo que “curou” a perna, e não a tala, as faixas ou outros procedimentos médicos praticados.
Por outro lado, não sabemos é que mesmo doenças, desde as simples até as crônicas e degenerativas podem ser “curadas” por essa mesma capacidade regenerativa que fecha cortes e religa ossos. Um exemplo de que nosso corpo se “autocura” de doenças é a febre. Até mesmo a medicina, hoje em dia, concorda que a febre é uma ação benéfica instituída pelo corpo. Ela é literalmente a “cura” da doença. O corpo cria a febre para se purificar e consertar internamente. E, da mesma forma que existe uma grande diferença entre o tempo que leva para um corte cicatrizar por completo, comparado ao tempo de um osso regenerar-se e voltar a total funcionalidade, quanto mais grave for a doença, mais tempo leva para que o corpo se “cure” completamente dela.
Mas, da mesma forma que uma perna quebrada nunca ficará boa se não pararmos, descansarmos e a deixarmos imóvel por algumas semanas, nosso organismo jamais ficará saudável se não fornecermos a ele as condições necessárias para a melhora. E o jejum é a forma ideal de proporcionar ao nosso corpo as melhores condições para que esta “autocura” ocorra e seja executada o mais rápido possível.
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